O mundo do ténis, e de quem gosta de desporto ficou em choque com o anúncio do Roger Federer a informar a sua despedida do ténis, ao nível dos jogos de competição. E que o seu último jogo seria na Lavercup, este ano em Londres.

Preparei tudo para não perder pitada dessa noite. E que noite que foi!

Cheia de emoções! Um misto de emoções, de alegria por vê-lo jogar uma última vez junto de outros grandes jogadores, e de tristeza, por ser o seu último jogo.

Chorei ao ouvir as suas palavras, ao sentir todo esse ambiente ao seu redor, ao ver a sua família e os seus filhos.

Chorei ao ver Rafa Nadal, o seu grande amigo e rival, a chorar ao seu lado e perceber e sentir a grandeza desses dois atletas (e homens), a amizade que existe entre eles, e a humildade e vulnerabilidade em expressar as suas próprias emoções.

Sabia que o Roger Federer iria ficar emocionado com a homenagem, mas não a esse ponto, o que só mostra a sua grande humanidade.

Só me lembro de ficar assim, emocionada e literalmente colada à televisão, quando o Michael Jordan terminou a sua carreira, e nas mortes da Princesa Diana, Ayrton Senna e Kobe Bryant.

Nunca vou esquecer da sua elegância, talento, grandeza, perfeição, humildade, amizade, respeito, intensidade, leveza… e muitas mais qualidades.

Não há palavras para descrever o que o Roger Federer significa para o ténis, como para o desporto.

Até no teu último jogo, nos ensinas. Acabaste a tua magnífica carreira a perder. Ensinas que todos os génios também perdem. E se tu perdes quem sou eu para achar que não posso perder ou errar.

Um dos seus treinadores, Ivan Ljubicic, disse que “era fácil treinar o Roger Federer, porque ele queria ser sempre melhor e aceitava tudo o que ele queria fazer em treinos. E até a nível pessoal e empresarial, ele tomava sempre as decisões certas”.

Grata por todos os momentos que vibrei, me emocionei e me inspirei em ti para crescer como atleta e também como pessoa.

Vai ser difícil existir alguém como tu.

📸 @lavercup